segunda-feira, 11 de junho de 2007

 

Galeria de Fotos

Adolechegada

domingo, 10 de junho de 2007

 

Ricardo Afonso: no time de Jesus

Aos 12 anos, Ricardo Afonso já era uma promessa do futebol. Com 18 anos, o que todos já esperavam, diante dos dribles espetaculares do garoto, aconteceu: Ricardo foi escolhido para jogar na seleção do seu país, Guiné-Bissau, na África ocidental. Tornou-se o camisa 10 da seleção juvenil. Além de treinar, Mabola, como ficou conhecido por causa de um grande jogador de futebol africano, assistia a vídeos com os melhores lances de craques como Romário e Maradona. Esforçado e talentoso, Ricardo enfrentou outro desafio, reservado apenas para os melhores esportistas: ser escolhido para jogar em um time europeu.

Enquanto os treinadores estavam fazendo sua escolha, Ricardo prosseguia com suas atividades normais, entre elas ir a uma igreja evangélica. Apesar do sucesso e da expectativa, Ricardo sentia um vazio no coração. Decidiu então que por uma semana ficaria em jejum e oração, pedindo a Deus que lhe mostrasse a Sua igreja. No final daquela semana, um vizinho o convidou para ir no sábado à Igreja Adventista do Sétimo Dia. “Aceitei. Tudo que falavam, eu anotava. E procurava na Bíblia, estava tudo lá.” Sua determinação e sinceridade o levaram a grandes descobertas. Ao abrir sua Bíblia, leu a passagem de Mateus 5: 17: “Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.”

Ricardo percebeu a importância de aceitar a graça de Cristo e também seus ensinamentos: guardar a lei, seguir os Dez Mandamentos. Diante da descoberta, procurou o pastor da sua igreja e falou sobre o quarto mandamento, sobre a guarda do sábado. Estava muito claro que Deus não tinha abolido a lei, o Novo Testamento comprovava. O pastor apenas disse: “Não tenho nada para lhe falar: faça a sua escolha.”
Mas antes da escolha, Ricardo descobriu que dos 50 selecionados para concorrer a uma vaga em um time europeu, apenas cinco foram escolhidos. Ricardo estava entre eles. O time português Benfica o queria para titular, com um salário mensal de 40 mil reais, de início.

“Levei duas semanas para tomar minha decisão”, conta. A família, a namorada, os amigos o pressionavam para aceitar a proposta. Ricardo conversou com o pastor Davi Tavares, um brasileiro que dirigia a obra adventista no país. “Sabia que se aceitasse, não poderia guardar mais o sábado como Deus pede. Teria de treinar e jogar aos sábados.” Ricardo decidiu: seguiria a Cristo. A namorada o deixou, perdeu amigos, a família o abandonou. “Deixei a fama, o dinheiro e tudo que me ofereciam.”

Mas a história não acaba por aí. Ricardo virou um missionário voluntário em seu país e levou 100 pessoas para o amor de Cristo e sua lei. Foi para Senegal, onde a religião oficial é muçulmana, e as religiões cristãs atuam na clandestinidade. Ali, encontrou uma Igreja Adventista com apenas sete membros. O desafio era grande. Ricardo não pensou duas vezes, fez a única coisa que poderia ajudá-lo em sua missão de evangelizar: orou e jejuou por uma semana. Quanto mais oração, mais poder, logo pôde comprovar.

Certo dia, quando passava por uma rua, uma bola correu até os seus pés. Ricardo a devolveu aos jovens que jogavam uma partida. Fez mais. Ofereceu apoio ao time de poucos recursos, mas em troca fez uma proposta: “Vocês precisam participar de uma ‘organização’, cujo líder é um brasileiro, o pastor Davi Tavares.” A Igreja Adventista apoiou o time e os garotos começaram a aprender do amor de Deus. Dos 20, 17 foram batizados.

Hoje, o missionário Ricardo, o Mabola de Cristo, estuda no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp, campus Engenheiro Coelho). Quando chegou e até recentemente, em troca dos estudos trabalhou na construção pesada. Não foi fácil. Mas Deus já tinha outros planos. Durante um culto, um empresário adventista ofereceu uma bolsa de estudos completa para o aluno que respondesse qual era a capital de Camarões. Ele ganhou a bolsa. Essa história está apenas começando. Ao lado de Cristo, as histórias são mesmo surpreendentes.

 

Luca Mendes: um modelo de Cristo

Beleza, dinheiro, admiração, noites em boates, festas e viagens internacionais, presença nos melhores catálogos e campanhas de moda. Vida intensa, aproveitada ao máximo? “Não”, disse Luca Mendes, ocupando o centro do palco no 4º Adolecamp. Quando Luca começou a falar, a contar sua história; a noite fria, ameaçada por uma queda repentina e prolongada de eletricidade, ganhou brilho. Resplandeceu o Sol da justiça – Jesus.

Há três anos, Luca queria conquistar o disputado mundo da moda, e conquistou – tornou-se um dos modelos mais requisitados internacionalmente, fazendo campanha para grifes como Versace, Pinko e Roberto Cavalli. Foi considerado um dos oito homens mais bonitos do mundo pela lista do site “models.com”. No Adolecamp, ele mostrou algumas fotos de sua carreira meteórica. E disse logo: “Trouxe apenas algumas fotos, porque isso não importa. Não quero tomar o tempo de vocês com isso.” Luca tinha outro objetivo: falar de outra conquista, bem mais importante do que o sucesso profissional.

Luca contou que certo dia, quando ainda era modelo, ao sair de uma festa em Nova Iorque, sentou na calçada. Eram sete horas da manhã. Sentiu um forte vazio, depois de uma noite de bebidas e agito. Comeu um cachorro quente, tomou um café forte, comeu outro lanche, euforicamente. Mas o vazio continuava. Logo percebeu: sentia mais do que fome física ou cansaço boêmio. Luca sentiu o vazio mais desesperador – tinha fome, fome de vida. “Passou um flash de tudo que fiz e fui”. Ali, sentiu a voz divina, chamando-o: “O que você está fazendo? Pare agora. Porque Eu sou seu Deus. Volte para casa, você é meu, Eu o comprei.” Foi o começo de uma grande mudança.

No Adolecamp, Luca falou da infância, dos pais, do encontro inusitado, progressivo e comovente com Deus. “Não sabia quem era Deus.” Também desconhecia a existência de um conflito invisível e espiritual, diretamente relacionado à vida de cada pessoa – o conflito entre o bem e o mal. Deus, oferecendo Seu amor; Satanás, autor de todo a maldade. Tragédias familiares também deram a Luca a percepção da realidade – o mundo está em guerra e todos precisam fazer sua escolha, aceitar a Cristo. Único meio de salvação.

Luca contou de seu pai, um engenheiro que, ao sofrer um acidente de trabalho, orou a Deus. Após receber uma forte descarga elétrica, o pai só teve tempo de fazer um pedido. Não queria morrer, não tinha a certeza da salvação. Oração atendida. Logo depois, foi convidado por um amigo para ir a um culto na Igreja Adventista. Luca foi também.

Aos poucos, fez novas descobertas, que no início não aceitou. Certo sábado, ouviu uma mensagem do pastor Ivan Canhadas. Falava da vida cristã – a simplicidade, a renúncia da vaidade, das coisas materiais. “A felicidade está em Jesus”, repetia Canhadas. Apesar de discordar, Luca começou a estudar a Bíblia, ganhou o livro Eventos Finais, de Ellen G. White. Depois, ouviu outro sermão de Canhadas, com a mesma mensagem: Deus é Seu amigo, não é um tirano, está com você porque o ama. “O pastor dizia que tem que seguir ao pé da letra, a Bíblia toda, de maneira intensa, completamente. Pensei: assim todo mundo vai ter que se pastor.” Mas essa segunda mensagem o impressionou fortemente, tocou sua vida. “Transformei-me de um não seguidor de Deus, para um amigo dEle.”


Aquela manhã na calçada nova-iorquina, a atuação de Deus em sua família, a leitura do livro de Ellen White, a pregação do pastor, o toque do Espírito Santo, transformaram a vida de Luca, que no dia 27 de maio foi batizado, ao lado de sua esposa, Flávia Marchezi. No Adolecamp, já sem os dois brincos que usava, ele mandou seu recado: “Você tem que ter plena consciência com Deus. A vida é uma guerra. Você pode procurar fama, dinheiro e poder. Imagine por um momento se você conseguir. O vazio não vai acabar. Deus colocou no seu DNA, quando você nasceu, a necessidade de estar com Ele.”

 

Um bem-te-vi inusitado

“Estava me perdendo na carreira de modelo”, afirmou Luca Mendes no Adolecamp. Não dá para guardar para si mesmo o segredo da felicidade. Por isso, Luca revelou, com muito bom humor e espiritualidade, como conseguiu deixar a vida de festas, vícios e fama para trás. Qual é o segredo da mudança?

“Você deve começar o seu dia fazendo uma oração e lendo a Bíblia. Tem que acordar cedo, antes do sol nascer.” Esse segredo, Luca aprendeu na pregação que ouviu. Mas por algum tempo não o colocou em prática. Foi só quando algo inusitado aconteceu, Luca fez sua escolha e encontrou a fonte da paz – Jesus.

Certa manhã, antes de nascer o sol, um bem-te-vi começou a cantar, na árvore em frente ao seu quarto. O barulho era tanto, que Luca precisou se levantar para espantar o pássaro. Surpreendentemente, o pássaro voltou nos dias seguintes. “Com isso, passei a levantar cedo e estudar a Bíblia, colocar-me de joelhos e orar. Entendi que era isso que Deus queria de mim.” Acertou. O pássaro nunca mais voltou e Luca, ao lado de sua linda esposa Flávia Marchezi, decidiu estudar a Bíblia e orar, para aprender a verdade bíblica.

No Adolecamp, emocionado, Luca leu alguns versos bíblicos do livro de Jeremias, um profeta. “Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações” (Jeremias 1:5 - NTLH). Leu Jeremias 10:6, um hino de louvor ao Pai: “O Senhor Deus, não há ninguém igual a ti. Tu é grande, e o teu nome é poderoso.” Ele também falou de uma adolescente de 17 anos que, como Jeremias, foi escolhida por Deus para profetizar o Seu nome - Ellen G. White. Leitor atento dos escritos proféticos, Luca leu uma mensagem de advertência para os que estão na igreja, mas ainda não entregaram seu coração inteiramente ao Pai. Sem a entrega total, com determinação, estudo da Bíblia, oração e testemunho, ninguém será salvo. Não basta apenas ouvir, tem que praticar.

“Você tem que falar de Deus, isso alimenta a alma. Vou para casa feliz por ter falado no Adolecamp”, disse Luca, completando: “Tome a decisão hoje. É uma guerra. Sozinho você não vai conseguir. Mas se o Senhor estiver junto, você vai conseguir.”

 

Simei Menezes: conheça o adoleapresentador

Em sua quarta edição, o Adolecamp tem todos os anos a presença marcante do jornalista e apresentador Simei Menezes. Ele é casado com Raquel Picatto Vale Menezes. O casal tem um filho: Samuel Menezes, 5 anos. Formado em Comunicação Social na Faculdade Hoyler, Simei trabalhou durante 10 anos na Rádio Novo Tempo como locutor e produtor. Atualmente, como professor de Ensino Religioso no Colégio Adventista de Paulínia, sua rotina diária é cercada do convívio com os adolescentes.

O jeito adolescente de conduzir o programa, descontraído, alegre e muito musical começou a se revelar nos palcos do Unasp, campus Hortolândia, durante as grandes festas de aniversário da instituição. “Em festas assim, tudo pode acontecer”, diz Simei. Ele revela que em um dos aniversários, após a apresentação do grupo Prisma, os espectadores estavam indo todos embora. “Sobrou só o sonoplasta, eu e a próxima atração”, diz entre risos. Mas a festa não podia parar. E o público não podia ir embora. Pelo menos naquela hora. Saída: “Alguém tinha deixado várias palmilhas lá no palco. Na hora, inventei um sorteio com superbrindes. As palmilhas foram todas sorteadas e a apresentação teve público recorde”.

Histórias como esta fazem parte do repertório do apresentador que aprendeu a arte do improviso com o pai, cantor de música popular brasileira nas rádios de Manaus. Conheça a seguir algumas opiniões desse adoleapresentador:

Cite sua preferência de adolemúsica:
Sou eclético, gosto de vários estilos e tento descobrir o melhor em cada estilo. Gosto muito de ouvir Leonardo Gonçalves, Melissa Barcelos, Luís Cláudio, Fernando Iglesias, entre tantos outros. Mas eu creio que muitas vezes a vida da pessoa canta muito mais do que a voz.

Cite um adolefilme:
Gosto de Coach Carter. É um treino para a vida. O filme Anjos da Vida também me impressionou muito.


Dê o seu adolerecado:
O adolescente é uma força infinita com Deus. É uma pena que muitos deles não saibam e não acreditem nisso. Mas quando ele reconhece as suas possibilidades e reconhece as responsabilidades tem diante dele um caminho de sucesso.

 

Esforço recompensado



Muitos participantes do 4º Adolecamp não mediram esforços para curtir os quatro dias de agito e alegria do evento anual que a Associação Paulista Central (Apac) dedica aos adolescentes. Vindo de Itapeva, as irmãs Vanessa, Michele, e Andressa Oliveira da Cruz superaram todos os desafios para conseguir pagar as três inscrições, no valor de 85 reais, cada uma, além do ônibus. A vontade de participar foi maior que a limitação do orçamento doméstico. Vendendo barrinhas de cereais, elas conseguiram arrecadar fundos para todas as despesas.

As barrinhas foram feitas por Joyce Carnassale, esposa do pastor Elivelto Vital, que além do talento musical revelou-se um sucesso culinário. Para as irmãs, a venda das barrinhas foi também uma oportunidade missionária. “Enquanto a gente vendia as barrinhas, surgia a oportunidade de falar sobre o Adolecamp e a Igreja Adventista”, elas contam. Esse compromisso com a fé não se resume a um evento anual. Todos os sábados, as irmãs vão sozinhas à igreja, andando mais de uma hora e vinte minutos a pé, ida e volta.

Em Apiaí, Ewellyn Miranda, 15 anos, e as irmãs Valéria e Viviane Gomes, de 16 anos, também lutaram para participar do evento. Durante dois meses elas realizaram um bazar vendendo roupas usadas até conseguirem os recursos. “Queria muito estar aqui com as minhas amigas”, conta Ewellyn. Essa amizade teve início com a convivência na escola. Em sala de aula, Ewellyn testemunhou para as duas irmãs. Como resultado, elas se interessaram tanto pela igreja que foram batizados no último mês de maio.

Ellen Silva dos Reis, aluna do terceiro ano de Pedagogia do Unasp, campus Engenheiro Coelho, chegou ao Adolecamp somente pela graça. Indo de ônibus, se perdeu pelo caminho e não sabia como chegar. Achada por um motorista em meio ao desespero foi conduzida até o acampamento. Chegou sã e salva.

 

Perspectivas Brasil: cenas da graça

Em cada gesto uma mensagem. Em cada cena uma pregação. Esse é o ideal do grupo Perspectivas Brasil: apresentar o evangelho vivo incorporado no cenário da vida cotidiana. Formado por estudantes universitários do Unasp, campus Engenheiro Coelho, o grupo foi fundado por Isielson Miranda e conta com a participação de Gézer Júnior, Laércio Carneiro, Esdras, André Leite, Haessa Manfre, Higuelli Simeoni, Caroline Ferraz e Isiel Miranda Júnior.

O grupo Perspectivas é presença marcante no Adolecamp desde sua segunda edição. Em três anos de atuação, o grupo tem se apresentado em diversas igrejas. “Fico feliz em realizar esse trabalho porque posso sentir que atinge o coração das pessoas”, conta Caroline Ferraz, integrante do grupo desde o início.

Para Gisele da Silva, as apresentações foram ao mesmo tempo divertidas e instrutivas. Na tarde de sábado, o grupo apresentou, para um público rotativo, 10 vezes a mesma obra, que tratava do oitavo mandamento: não furtarás. Gisele acompanhou todas as 10 apresentações. “Gostei muito porque a vida real é isso aí”, declarou.

 

Supere os seus limites

Motivos para ficar triste todo mundo tem. Mas apegar-se a eles como razão para o fracasso é o verdadeiro problema. Esse foi o recado do pastor Udolcy Zukowski, líder dos Jovens Adventistas para todo os estado de São Paulo. Ele fez questão de destacar que errar é humano e aceitar os próprios erros faz parte do processo de amadurecimento para os desafios da vida.

A perseverança, irmã gêmea da persistência, é o requisito fundamental de quem pretende encarar a vida de peito aberto, superando todos os desafios. De acordo com ele, a felicidade não está em desejar o que os outros têm, mas aproveitar a vida com os dons concedidos por Deus.

Deise, 13 anos, de Guarujá, é um exemplo prático de que não há limites para quem encara os problemas de frente e com a bênção divina. Para ela, as pedras do caminho não são obstáculos intransponíveis, mas tijolos de uma escada para o sucesso missionário. Mesmo com deficiência visual, ela se dedica a ministrar estudos bíblicos para adolescentes e adultos. Em breve, cerca de 10 pessoas serão batizadas como resultado de sua classe bíblica. Durante o Adolecamp, ela também mostrou a sua garra: cantou no encerramento e foi homenageada com medalha de ouro por participar da prova esportiva de natação.

 

De olho na realidade


De olho na história, o professor Marcos Eduardo de Lima, o Zulu, deu importantes dicas para não apenas conhecer, mas vencer os desafios, em tempos de pós-modernidade. Entre eles, a idéia do “relativismo”, a valorização exagerada dos prazeres físicos, as ameaças do mundo virtual. Conhecer a própria época em que se vive é indispensável para todo o jovem cristão.

O que está acontecendo hoje? Se tudo é relativo, então não existe a verdade, dizem. Mas algo é certo: a verdade existe. Há uma grande certeza: Jesus nos salvou e Ele voltará. A verdade está nEle, na Sua Palavra, a Bíblia.

Outra grande armadilha para qualquer adolescente que deseje alcançar o sucesso é buscar os prazeres físicos, deixando de lado o diálogo, o pensamento, a vida no espírito – com Cristo. No namoro precisa haver conversa, amizade. As sensações não devem prevalecer.

Um jovem cristão precisa também estar atento às invenções tecnológicas e às imposições do mercado. A realidade virtual oferece coisas que não existem. Marcos alertou: “Em vez de navegar na internet, você pode acabar afundando.”
"Conhecereis a verdade, e a verdade os libertará” (João 8: 32). Jesus é a Verdade e a resposta para todos os desafios. É a fonte da felicidade.

 

Pastor Luis Gonçalves: Viver intensamente

Uma família, numa cidade distante e pouco conhecida – Naim. Tragédia. A morte chegou aquele lar. A mulher perdeu seu marido e depois seu filho adolescente. A caminho do enterro do filho, um encontro inusitado. Por ali, passava também Alguém capaz de vencer a própria morte – Jesus.

“Não chores!”, disse Ele (Lucas 7:13). Estranho conselho. Ele mesmo havia chorado diante de Jerusalém, de Lázaro, seu amigo morto. Portanto, Jesus tinha chorado diante da morte. E face ao fim, restam as lágrimas. Quem pediria para alguém não chorar diante da quebra da vida? Mas Ele tem a autoridade. Sabia: o fim era apenas mais um glorioso momento. Jesus trouxe à mãe desconsolada, sua preciosidade: o filho. A vida voltou para aquele adolescente.

Mas há muitos que estão morrendo e famílias em luto. Adolescentes perdendo a vida. Há quatro sinais de morte:

● Falta de vontade de orar.
● Falta de vontade de ler a Bíblia.
● Falta de vontade de ir à igreja.
● Falta de vontade de testemunhar.

Edson estava nessa condição. Envolveu-se com drogas e teve uma overdose. Saiu desorientado por uma rodovia e numa ponte ameaçou se matar. Um pastor foi até lá, em meio à aglomeração de pessoas e cobertura televisiva. Edson foi salvo. Internado em uma clínica de recuperação, teve a oportunidade de assistir a uma série de conferências do pastor Luis Gonçalves. Jesus o encontrou nesse caminho. A vida desse adolescente foi transformada.

No Adolecamp, ele contou sua história, abraçado à mãe, que teve de volta seu filho e também aceitou ao Pai, deixando de lado o cigarro. “Como adolescente a gente toma certas atitudes. Um dia, tive os quatro sintomas de morte. A maioria dos jovens tem se desviado da igreja e buscado prazeres lá fora, que não são bons. Precisamos orar, ler a Bíblia, ir à igreja, testemunhar. O que Jesus fez na minha vida pode fazer por você”, afirma Edson, que fez parte da equipe de apoio do 4º Adolecamp.

 

Projeto Galiléia: solidariedade adolescente


Na manhã de sábado, o projeto Galiléia revelou o potencial adolescente para a solidariedade e o trabalho em favor da sociedade. Iniciado no ano passado, entre estudantes do Unasp, campus Engenheiro Coelho, o projeto de atuação social tem o objetivo de levar alegria e ajuda a asilos, orfanatos e comunidades carentes.

O idealizador da iniciativa é o adolescente Helder Camacho, de 17 anos. “Conversando com um grupo de amigos, vimos que havia muito mais para fazer no sábado à tarde do que ficar dormindo”, contou. Ele explicou que o nome do projeto é uma referência à realidade da Palestina: “Lá, o Mar da Galiléia é vivo, cheio de peixes, bem diferente do Mar Morto, não muito distante. Nós queremos compartilhar a vida em um mundo que está morrendo.”

O projeto começou pequeno, com apenas 10 amigos comprometidos em fazer o bem. Hoje, mais de 100 pessoas fazem parte dessa iniciativa nas Igrejas do Unasp de Engenheiro Coelho e São Paulo, e também na Igreja da Casa Verde, em São Paulo. Depois da apresentação do projeto, líderes de adolescentes foram desafiados a reproduzir a iniciativa em suas igrejas. Mais de 20 deles aceitaram o chamado para estender a mão ao próximo, compartilhando o amor de Deus na prática.

“Meu sonho é espalhar esse projeto para todo o mundo. Foi ótimo para a minha vida espiritual”, afirmou Helder.

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